Intensidade de gás carbônico na atmosfera diminui 2,6% em 2016, mostra PwC

Brasil está entre os países que mais diminuíram suas emissões no último ano de acordo com Índice de Economia de Baixo Carbono, estudo global da PwC

A intensidade do gás carbônico lançado na atmosfera caiu 2,6% em 2016, liderado pelo Reino Unido e China que, respectivamente, descarbonizaram suas economias em 7,7% e 6,5% com mudanças em suas matrizes energéticas e crescimento econômico. O Brasil está entre os cinco países que mais diminuíram a intensidade de suas emissões, com queda de 3,8% em 2016. Os dados foram revelados pelo Índice de Economia de Baixo Carbono (Low Carbon Economy Index, em inglês) estudo global da PwC que acompanha as taxas de emissões dos países integrantes do G20.

Apesar de confirmar uma mudança gradual nas taxas de descarbonização em relação às observadas nos anos 2000 – em torno de 1% ao ano – a redução na intensidade de gás carbônico em 2016 ficou muito aquém da taxa de 6,3% ao ano, prevista pelo Acordo de Paris como necessária para conter o aquecimento global abaixo de dois graus.

Os esforços do Brasil superaram a meta do Acordo de Paris, que preveem descarbonização anual de 2,9% até 2030. Entre 2000 e 2016, porém, a intensidade anual média de carbono avançou 0,1%.  

“Na próxima semana uma nova rodada de negociações climáticas acontece em Bona, na Alemanha, e nosso relatório mostra que os compromissos assumidos em Paris só serão alcançados se os países signatários do Acordo acelerarem o ritmo de suas ações”, afirma Eliana Kihara, sócia da PwC Brasil. 

O estudo mostra ainda que o consumo de carvão mundial caiu apenas 1,7% no último ano e ainda representa um terço das necessidades energéticas globais. Apesar da queda no consumo pelo Reino Unido e China, países como Índia, Turquia e Indonésia aumentaram a dependência do carvão em suas economias. 

No último ano, o crescimento do PIB global foi de 3,1%, enquanto as emissões permaneceram estáveis em 0,4%. A intensidade de lançamento de gás na atmosfera é aferida pela relação entre emissões por dólar do PIB. 

O uso de petróleo e gás como fontes de energia cresceu em 1,58% em 2016. O consumo de energia solar aumentou 30% e da energia eólica 15,9% no mesmo período, embora ainda representem uma pequena parte do consumo global de energia. 

 

Sobre a pesquisa

O Low Carbon Economy Index calcula a intensidade de emissões de gás carbônico na atmosfera pela relação com o PIB em dólar de diferentes países. O estudo avalia ainda a mudança necessária para limitar o aquecimento global. Participam do relatório os países integrantes do G20. 

Mais informações em https://www.pwc.co.uk/services/sustainability-climate-change/insights/low-carbon- economy- index.html


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