As megatendências globais estão transformando a indústria da saúde em um ecossistema ágil, inovador e modular, que atende melhor às novas necessidades do consumidor. Esse modelo, que chamamos de nova economia da saúde, terá implicações profundas para os players tradicionais desse mercado – médicos, prestadores de serviços, operadores de planos de saúde e indústria farmacêutica.
Avanços digitais e o envelhecimento populacional são algumas das megatendências globais que afetam o setor de saúde. As doenças crônicas aumentam, o consumo cresce e o mercado enfrenta pressões para reduzir custos e adotar modelos de pagamento baseados na qualidade. Tudo isso traz enormes oportunidades para novos entrantes, que estão investindo pesado para desenvolver pessoas, tecnologias e parcerias criativas.
Essas mudanças estão destruindo a estrutura tradicional em silos da indústria de saúde – prestadores de serviços, operadoras de planos de saúde, fabricantes de medicamentos e dispositivos médicos, por exemplo, trabalhando de forma individual e conectados apenas por modelos de contratação e pagamento e isolados dos consumidores.
Está surgindo um ecossistema de cinco módulos integrados e focados no consumidor: serviços de assistência à saúde; diagnóstico e terapêutico; financiamento e pagamento; bem-estar e plataformas e suporte.
Nesse novo modelo, muitas empresas – sozinhas ou em parceria – conseguem atender às necessidades e aos desejos do consumidor, que pode escolher opções de saúde e tratamento com base em qualidade, custo, preferências pessoais, plataformas tecnológicas, recompensas e outros aspectos.