Confira as conclusões da nossa pesquisa anual sobre o comportamento de mais de 22 mil consumidores on-line no planeta.
Desde 2010, a PwC elabora uma pesquisa anual com milhares de consumidores em todo o mundo para acompanhar a evolução do comportamento de compra deles. Este ano contatamos mais de 22 mil consumidores de 27 territórios em todo o mundo.
Eles nos disseram que estão otimistas em relação à economia dos seus países e planejam gastar mais em compras e experiências, principalmente em lojas físicas ou on-line via dispositivos móveis. Os participantes também estão dispostos a pagar mais por serviços personalizados, como entrega mais rápida ou no mesmo dia. Eles confiam nas redes sociais para buscar inspiração para suas compras e se mostram ambivalentes quanto ao uso da inteligência artificial e da tecnologia, especialmente para monitorar seus hábitos de compra.
Este ano, decidimos que um novo nome faria mais sentido para as conclusões mais abrangentes da nossa pesquisa: Global Consumer Insights. Essa mudança é uma forma de reconhecer que as linhas que antes separavam claramente varejistas, fabricantes, empresas de tecnologia e provedores de serviços de logística estão se tornando cada vez mais difíceis de distinguir, já que os consumidores estão mais abertos do que nunca a soluções não tradicionais.
Apesar da tão falada “nova normalidade”, que foi induzida pela recessão de 2008 e vinha reduzindo o poder de compra do consumidor, os dados revelam que os consumidores estão muito confiantes em relação aos próximos cinco anos.
Na verdade, quando perguntamos qual a visão dos consumidores sobre a economia dos seus países em 2018, um terço afirmou que ela terá um desempenho melhor do que no ano anterior. Outros 40% disseram que ela ficará estável. Também pedimos que os participantes quantificassem o seu gasto pessoal nos próximos 12 meses. Quase três quartos disseram que planejavam gastar tanto ou mais do que nos 12 meses anteriores.
A inteligência artificial (IA) está avançando rapidamente para os segmentos de consumo. Atualmente, cada vez mais consumidores usam o chamado “comando de voz” para fazer compras em dispositivos domésticos e reabastecer suas despensas. A IA também está ajudando as lojas a otimizar o estoque em tempo real e a melhorar técnicas de organização das prateleiras, além de transformar a logística e a entrega e revolucionar a definição e segmentação do perfil dos clientes. Nos próximos dois a três anos, os pioneiros da indústria conquistarão grandes vantagens em relação aos retardatários. Esta pesquisa da PwC oferece algumas visões sobre o ritmo de avanço da IA e sobre quais consumidores serão provavelmente os pioneiros.
Este foi o ano em que muitos varejistas se renderam à ascensão do comércio on-line. No entanto, varejistas de todos os tipos ainda têm condições de prosperar, pois o comércio eletrônico representa ainda apenas uma fração do comércio global entre empresas e consumidores. A chave é identificar duas ou três vantagens competitivas que possam fornecer o mesmo tipo de experiência integrada de interação vivenciada on-line.
Nesta nossa pesquisa, descrevemos alguns dos mais recentes modelos de negócios que permitem a fabricantes e pequenos varejistas competir com os gigantes do comércio eletrônico.
O estudo Global Consumer Insights Survey 2018 da PwC aponta para a crescente importância das mídias sociais – os consumidores acreditam nas opiniões coletivas de estranhos – e para o desafio que as marcas e os varejistas enfrentam de serem vistos como autênticos e confiáveis.
A questão da confiança também deve ser uma prioridade para os executivos, no momento que eles avaliam como implantar novas tecnologias e serviços para melhorar a experiência do consumidor e, ao mesmo tempo, proteger a segurança de um volume cada vez maior de dados de clientes.
Os hábitos são essenciais para a felicidade e realização do ser humano. Sem hábitos constantes, ficamos facilmente sobrecarregados pela grande variedade de opções em diferentes áreas da nossa vida. Isso tem sido positivo para os negócios de fabricantes e varejistas, que há muito tempo se beneficiam de hábitos estáveis de consumo.
Entretanto, a disrupção digital estimulou uma reinvenção criativa dos hábitos de consumo nos últimos anos, eliminando algumas rotinas e criando comportamentos de consumo inteiramente novos. Esta publicação aborda onde os hábitos estão sendo criados e alterados com mais intensidade – canais usados para compras, rapidez da entrega de pedidos on-line e inspiração para compras – e como as empresas podem se beneficiar desse movimento, adaptando seus negócios às novas condições.
De acordo com a nossa pesquisa, os varejistas on-line elevaram claramente as expectativas dos consumidores em relação a entregas rápidas, flexíveis e confiáveis de suas compras. Os consumidores estão dispostos a pagar mais para receber uma entrega mais rápida ou no mesmo dia e são indiferentes a quem é o responsável pela “última milha”.
A boa notícia é que há bastante espaço para o surgimento de novas soluções – não só entre empresas de produtos de consumo e varejo, mas na ampla gama de prestadores de serviços de logística de transporte que gerenciam várias fases da cadeia de abastecimento.
"As marcas precisam pensar em como se envolver de uma maneira que pareça autêntica, cuidadosa."