Existem oportunidades para o aumento do número de M&As no setor de energia e serviços de utilidade pública (EU&R) no Brasil nos próximos meses. Para maximizar o valor dessas transações, as organizações devem estar preparadas para realizar integrações de excelência.
A escolha do tipo de integração depende de um entendimento profundo da estratégia de aquisição, da proposta de valor futuro e da cultura das empresas e do setor. Dessa maneira, é possível desenhar um processo de integração personalizado, que acelere a captura de valor, além de proteger o ativo e as pessoas, considerando as especificidades de cada negócio.
Neste estudo, apresentamos os cenários de M&A no setor de EU&R no Brasil, os desafios a serem enfrentados pelas empresas em um processo de M&A e o que fazer para superá-los, além de indicar as oportunidades para os segmentos de óleo e gás, saneamento e comercialização de energia.
Também mostramos as etapas que envolvem o processo de integração e as vantagens de dispor de uma estrutura de governança para alinhar pessoas, processos e sistemas com objetivos de integração, ou seja, ter um escritório de gestão da integração (Integration Management Office – IMO) para fazer uma integração bem-sucedida.
“Com a expectativa de aquecimento do mercado de M&A, vemos oportunidades de desenvolvimento do setor de energia a partir de deals que priorizem a criação de sinergias. Essas operações têm alto potencial de, por exemplo, acelerar a expansão da infraestrutura, a integração da inteligência artificial no portfólio e a transformação de players tradicionais em provedores de soluções em energia, aumentando a competitividade do setor. Ainda, com esses avanços, apoiamos indiretamente e fomentamos o desenvolvimento e ganhos de competitividade da indústria brasileira.”
Principais desafios no processo de integração:
- Diferentes percepções ou condições com clientes similares que podem impactar na captura de valor do negócio.
- Disponibilização de informações com o nível de detalhamento necessário para que o comprador possa avaliar a performance e o modelo de operação do negócio.
- Diferenças “culturais” entre as empresas, gerando preocupação e incerteza que podem provocar perdas indesejadas de pessoas.
- Necessidade de investimentos tecnológicos para a harmonização de dados entre sistemas distintos, para garantir a integridade e segurança dos dados durante a transição.
Integração estratégica
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Sócio e líder da Indústria de Energia e Serviços de Utilidade Pública, PwC Brasil
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