O mundo está ficando mais rico: o número de consumidores de classe média deverá aumentar drasticamente nos próximos 15 anos, especialmente na Ásia. Isso cria todo tipo de novas oportunidades, especialmente para as empresas que oferecem produtos e serviços voltados para os consumidores mais ricos.
Mas a base de clientes está se fragmentando. O fosso entre ricos e pobres aumenta, a urbanização exacerba a divisão entre o rural e o urbana e a estrutura familiar se modifica à medida em que a família nuclear vai dando lugar a umavariedade muito maior de tipos de famílias.
Em paralelo, a concorrência cresce. As empresas dos mercados emergentes lutam pelos mesmos consumidores que as dos mercados maduros. A tecnologia também reduziu as barreiras de entrada em muitos setores e os players mais inovadores podem surgir de áreas completamente inesperadas.
As empresas mais bem-sucedidas enfrentam esses desafios de várias maneiras. Elas buscam novas oportunidades de mercado em novos territórios. Também criam produtos e serviços personalizados para segmentos demográficos claramente definidos e algumas reconhecem que buscar os mais ricos não é o único caminho para o crescimento.
Juntas, bilhões de pessoas na base da pirâmide têm imenso poder de compra. sso significa que atender populações carentes pode ser tão lucrativo quanto socialmente desejável. Mas servir a esses novos consumidores implica adotar técnicas de fabricação, marketing e vendas essencialmente diferentes.
Algumas empresas também estão explorando a economia compartilhada. A tecnologia forneceu as ferramentas para medir e monetizar a capacidade ociosa com precisão e facilidade. E num mundo conectado os clientes não precisam possuir um produto ou serviço para usufruir dele.