Fevereiro 21, 2022.
Por Marina Salles
A TerraMagna, agfintech que visa desburocratizar o acesso a crédito agrícola e promove a ponte com o mercado de capitais, ofertou mais de R$ 700 milhões para o agronegócio em 2021. Em 2022, a perspectiva é chegar a R$ 1,2 bilhão de crédito para o setor — após aporte do SoftBank.
Já o número de funcionários promete ser ampliado em mais de 130%, cerca de 150 novas vagas serão abertas este ano. Neste ritmo, a startup deve alcançar a faixa de 260 profissionais no time até dezembro.
Na contramão da crise financeira gerada pela pandemia, a TerraMagna encerrou 2021 com números expressivos no mercado de antecipação de recebíveis voltado para o agronegócio.
Tendo como principais clientes as distribuidoras de insumos, produtores rurais, agroindústrias, tradings, cooperativas, securitizadoras e fundos de investimento, a agfintech leva crédito justo, rápido e com menos burocracia ao agronegócio do Brasil.
“Ficamos satisfeitos em contribuir para o crescimento do setor por meio do crédito, particularmente nesse momento em que o custo dos insumos está crescendo e, paralelamente, o volume dos recursos subsidiados está diminuindo”, diz Bernardo Fabiani, CEO da TerraMagna, em nota.
Segundo ele, o agronegócio brasileiro teve um ano muito bom, apesar de todas as adversidades geradas pela pandemia e a expectativa é que o mercado continue aquecido e em crescimento em 2022.
Logo no início do ano de 2022, a TerraMagna recebeu um aporte de R$ 220 milhões (US$ 40 milhões), de fundos de capital e dívida do SoftBank Latin America Fund, Shift Capital e Milenio Capital, com a participação de investidores anteriores.
Esse foi o primeiro aporte na agricultura mundial do SoftBank. Anteriormente, a empresa havia levantado US$ 2,2 milhões da ONEVC, MAYA Capital, Accion Venture Lab, The Yield Lab e Canary.