Do planejamento estratégico às métricas de sucesso, veja o que realmente fez a inovação acontecer nas grandes empresas.
Maio 15, 2025
Por Fernanda Cavalcante
A terceira temporada da Série Jornada de Inovação do Agtech Innovation Podcast está prestes a estrear, trazendo novas discussões relevantes para profissionais de grandes empresas que querem trilhar o caminho da inovação aberta sabendo exatamente onde estão pisando.
Antes de mergulharmos nas novidades, que tal relembrar os momentos mais marcantes da 2ª temporada? Vamos revisitar os insights que foram compartilhados, destacando as estratégias e ferramentas que ajudaram empresas a inovar e se destacar no mercado.
O conceito de inovação aberta existe desde 2003, mas você sabe como esse movimento se desenvolveu no Brasil e alcançou as empresas do agronegócio? Há pelo menos uma década, as iniciativas de inovação aberta não param de se multiplicar no país, conquistando setores como financeiro, varejo, alimentos e, finalmente, toda a cadeia do agronegócio.
No setor agro, a inovação aberta ganhou destaque a partir de 2015. O primeiro censo de agtechs brasileiras ocorreu em 2017, revelando o potencial das startups agrícolas na colaboração para o desenvolvimento de produtos e otimização de processos. Desde então, os desafios para startups aumentaram, tornando o mercado mais competitivo e exigente, envolvendo diversos atores como a academia, agências de fomento, investidores e produtores rurais.
Para manter a relevância e a competitividade no mercado atual, é essencial que as empresas elaborem um planejamento estratégico robusto, com foco no cenário presente e nos objetivos futuros. Embora não exista uma fórmula única, seguir boas práticas aumenta as chances de sucesso.
Ter clareza dos objetivos e engajar a alta liderança são passos fundamentais para garantir alinhamento e motivação em toda a organização. Além disso, é importante fomentar um ambiente que estimule a colaboração e a inovação, onde os colaboradores se sintam confiantes para propor soluções.
Revisar processos para torná-los mais ágeis e acompanhar os sinais do mercado, como mudanças no comportamento do consumidor e novas tecnologias, são ações que fortalecem a capacidade de adaptação e crescimento sustentável da empresa.
Para promover a visão estratégica de inovação nas grandes empresas, os gestores e profissionais da área precisam, acima de tudo, de colaboração. A colaboração deve vir dos líderes, das pessoas de outras áreas envolvidas nos projetos e de fornecedores externos, incluindo startups - todos são peças importantes para "fazer a inovação acontecer".
O trabalho desses profissionais também passa, portanto, por saber se comunicar e estabelecer relacionamentos ganha-ganha. Porque, se de um lado a área de inovação tem a expertise e o ferramental para ser a facilitadora de grandes transformações, precisa do engajamento das pessoas, e da sua colaboração, para entregar resultados.
A inovação tornou-se um mecanismo vital para estimular o crescimento e a sustentabilidade das empresas. No entanto, apesar da certeza de que inovar é essencial, muitas dúvidas surgem sobre qual veículo de inovação escolher para alimentar a esteira de projetos.
Será que um hackathon ou uma chamada de startups para solucionar determinado desafio é a melhor opção? Ou seria mais eficaz resolver internamente com um programa de intraempreendedorismo?
Talvez investir no longo prazo e montar um programa de inovação seja o caminho ideal. Ou, devido ao risco de expor meus desafios para a concorrência, a opção mais segura seria um scouting (busca fechada por tecnologias)?
Não existe uma solução única, mas sim a abordagem mais adequada para cada objetivo. Especialistas do PwC Agtech Innovation destacam que a escolha ideal depende das metas específicas de cada empresa. Para entender melhor os principais casos e como essas abordagens são aplicadas, confira a matéria completa.
No cenário de transformação acelerada dos negócios, o intraempreendedorismo se destaca como uma ferramenta poderosa para promover inovação. Essa abordagem capacita os colaboradores a identificar melhorias e novas oportunidades de mercado, podendo ser aplicada internamente ou em colaboração com startups e outros atores do ecossistema de inovação.
A versatilidade do intraempreendedorismo permite desenvolver soluções internamente ou colaborar com quem já tem soluções estabelecidas. O PwC Agtech Innovation apoia empresas na criação desses programas, oferecendo suporte desde a elaboração de projetos até a condução de dinâmicas e a coleta de resultados.
Conheça um case real:
“Não se gerência o que não se mede, não se mede o que não se define, não se define o que não se entende, e não há sucesso no que não se gerência”, dizia o estatístico William Deming em 1950. Esta máxima enfatiza a importância de medir resultados para gerir a evolução empresarial, aplicável desde a Revolução Industrial.
Antes, as métricas eram usadas para melhorar a produção, reduzir tempos e aumentar lucros. Hoje, na inovação, guiam esforços e garantem a sustentabilidade dos negócios alinhados a objetivos estratégicos num mundo em constante mudança.
Para empresas no início da jornada de inovação, aplicar esta filosofia em contextos "intangíveis" é um desafio. Métricas personalizadas e a distinção entre métricas de entrada e saída podem ser úteis. Em artigo aprofundamos os tipos de métrica e quando utilizá-las.