27ª Pesquisa Anual Global de CEOs

Destaques do segmento de empresas familiares no Brasil

Embora os CEOs estejam mais otimistas em relação ao crescimento econômico global do que no ano passado, uma parcela crescente no Brasil e no mundo tem dúvidas de que suas organizações sobreviverão por mais de dez anos se mantiverem o rumo atual. No segmento de empresas familiares nacional, essa é uma preocupação para 35% dos CEOs – um percentual acima dos 32% registrados no ano passado, mas menor do que a média deste ano para todas as indústrias no país (41%).

A expectativa de desaceleração do crescimento econômico global diminuiu, enquanto a parcela dos que preveem uma aceleração cresceu em 2024 (42% dos CEOs no segmento de empresas familiares no Brasil, em comparação com 13% no ano passado – um aumento ainda maior do que o registrado na média brasileira: 36% ante 17%). 

Além disso, os CEOs de modo geral (no Brasil, no segmento de empresas familiares e na média mundial) confiam mais nas perspectivas de seus próprios países do que nas da economia global. O percentual dos executivos brasileiros dessas empresas que apostam na desaceleração, porém, é maior que a média brasileira: 31% ante 29%.

No curto prazo, a confiança dos CEOs das empresas familiares brasileiras no crescimento da receita de seus negócios aumentou cinco pontos, enquanto a média brasileira, em um movimento inverso, caiu oito pontos. No cenário de três anos, os líderes das empresas familiares se mostram menos otimistas: a expectativa caiu quatro pontos percentuais em relação ao ano passado (58%, ante 62% em 2023).

Os CEOs esperam enfrentar mais pressão nos próximos três anos por mudanças no modelo de negócios. Em comparação com os últimos cinco anos, os líderes do segmento de empresas familiares no Brasil preveem que alterações associadas à tecnologia e às preferências dos consumidores, entre outras, terão impacto maior na forma como criam, entregam e capturam valor. Essa é a mesma expectativa da média nacional. Ao contrário da média brasileira, entretanto, os CEOs do segmento acreditam que o impacto das ações da concorrência diminuirá. 

A adoção da IA generativa no segmento de empresas familiares (38%) está acima da média no Brasil e no mundo, mas a adaptação da estratégia tecnológica para lidar com a inovação que a IA generativa representa é menor (27%). No curto prazo, os líderes do segmento no país têm menos expectativas em relação a essa tecnologia, em comparação com a média de todas as indústrias no país e a média global.

Baixe o arquivo e conheça mais resultados da 27ª Global CEO Survey sobre o segmento de empresas familiares no Brasil.

35% dos CEOs do segmento de empresas familiares no Brasil têm dúvidas de que suas organizações sobreviverão por mais de dez anos se mantiverem o rumo atual.

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Helena Rocha

Helena Rocha

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