Insights do squad IBEF-SP + PwC Brasil

Transição energética: regulação, desafios e oportunidades

Transição energética: regulação, desafios e oportunidades
  • 15/07/25

Executivos de finanças de diferentes setores participaram de um ciclo de discussões estratégicas promovido pelo Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças de São Paulo (IBEF-SP), com apoio da PwC Brasil, sobre uma das agendas mais urgentes e promissoras da atualidade: a transição energética.

O conteúdo desta publicação reúne os principais insights gerados pelo squad ao longo dos encontros, abordando os aspectos mais relevantes do processo de descarbonização da economia brasileira, como financiamento climático, riscos e oportunidades regulatórias, o papel do hidrogênio de baixo carbono e a evolução do mercado de carbono no país.

01. Cenários da descarbonização

A transição energética é uma oportunidade para o Brasil se destacar em setores como minerais críticos, biocombustíveis e aço verde, além de atrair capital para soluções de eletrificação industrial e hidrogênio verde. Com quase 90% da matriz elétrica renovável, o país tem vantagem comparativa.

O gás natural deve atuar como combustível de transição, já que os fósseis ainda atenderão parte relevante da demanda global até 2050. Porém, fatores como juros altos, custo da energia e o “risco Brasil” ainda limitam a competitividade. O setor privado pode destravar esse potencial desenvolvendo projetos sustentáveis com retorno claro e usando mecanismos como blended finance.

02. Regulação e oportunidades para empresas do Brasil

O avanço regulatório no Brasil – como os marcos do hidrogênio de baixo carbono e do mercado de carbono – abre caminho para novos investimentos e fortalece setores estratégicos. Um ambiente regulatório claro e estável é essencial para ampliar a competitividade e atrair capital.

O setor privado tem papel ativo, mobilizando governo e sociedade para promover políticas públicas, infraestrutura e um ambiente de negócios mais seguro. Empresas preparadas para atuar nesse novo cenário poderão se posicionar melhor tanto no mercado interno quanto nas exportações de baixo carbono.

03. Risco financeiro

A exposição a riscos climáticos e regulatórios tem impacto direto no acesso a capital. Para empresas brasileiras, alinhar-se à agenda de transição energética é cada vez mais determinante para financiamento e refinanciamento, especialmente nos mercados internacionais.

Desenvolver uma visão estratégica global, acompanhar critérios de análise de risco e incorporar o custo do carbono nas decisões financeiras são passos importantes para reduzir o “risco Brasil” e melhorar o posicionamento frente a investidores.

04. Financiamento climático

Com a valorização do mercado de carbono e a demanda crescente por soluções sustentáveis, o financiamento climático se torna peça-chave para viabilizar projetos no Brasil. Preços mais altos para emissão tornam investimentos em descarbonização mais atrativos.

O país tem potencial relevante como emissor de créditos de carbono, especialmente em projetos de preservação e restauração ambiental. Para aproveitar essa oportunidade, é essencial ampliar o acesso a recursos por meio de mecanismos como blended finance, fundos verdes e bancos de desenvolvimento.

Quando o país se prepara para sediar a COP 30 e ganha protagonismo internacional, esta publicação busca contribuir para o debate, inspirar decisões mais estratégicas e apoiar o setor privado na construção de uma transição energética justa, financeiramente viável e capaz de gerar valor para toda a sociedade.

Transição energética: regulação, desafios e oportunidades

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Adriano  Correia

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Sócio, PwC Brasil

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Hugo Spindola

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