*Por Luciano Sampaio
O aumento da satisfação do colaborador e a melhora da qualidade de vida são alguns dos aspectos que se fortaleceram com a Reforma Trabalhista. A medida, que completou dois anos no mês de novembro, ainda divide opiniões entre funcionários e contratantes. Ainda assim, a Reforma trouxe mudanças significativas para as relações de CLT, como o parcelamento das férias, a possibilidade de trabalho home office e, talvez a principal delas, que é a flexibilização do horário de trabalho.
Através desta última, é possível avaliar o colaborador de acordo com a sua produtividade e não somente pelo cumprimento de horas realizadas. A novidade permitiu que o funcionário pudesse melhorar a divisão da vida pessoal com a profissional, por exemplo, levando mais liberdade para o trabalhador.
Entre as vantagens deste novo modelo, está a facilidade em conciliar as atividades com outros compromissos, diminuindo as necessidades de falta ou atrasos na empresa. Outro aspecto que tem sido percebido é o aumento da produtividade, já que o rendimento pode ser personalizado de acordo com o horário mais adequado para cada um.
Também se sente um aumento da satisfação do funcionário, que ao conseguir adequar seus momentos de lazer com o trabalho, passam a se sentir mais motivado durante o expediente. Consequentemente, funcionários felizes produzem mais e melhor, além de se sentirem valorizados pela empresa, aumentando a sensação de pertencimento.
Diante de tantos estudos sobre melhorias na produtividade dos colaboradores, aplicamos na PwC Brasil uma medida chamada de Flextime. Antes mesmo da nova norma ser aplicada, o programa já permitia que as entregas de trabalho fossem realizadas fora do ambiente laborativo. Isso significa que cada colaborador pode decidir o melhor formato para trabalhar, desde que previamente acertado com o líder de cada área.
Em nossa política de benefícios, percebemos que a iniciativa se tornou uma das mais impactantes. Iniciativas simples ampliam os indicadores do equilíbrio dos nossos colaboradores. O home office, por exemplo, permitiu que o mesmo volume de trabalho fosse entregue em um prazo menor, sem perder a qualidade do material.
Acreditamos que adotar essas medidas foram determinantes para a continuidade de bons resultados na prestação dos nossos serviços e ajudou na retenção de talentos. Como uma tendência mundial de priorizar a vida pessoal e buscar mais qualidade de vida, as empresas que não se adaptarem perderão mão de obra de qualidade.
* Luciano Sampaio é sócio-líder da PwC Brasil na região Nordeste
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