Neste relatório conjunto com o Fórum Econômico Mundial, avaliamos os impactos dos cenários internacionais de precificação de carbono nas economias e indústrias. O objetivo é atualizar o debate e fornecer insights para governos, empresas e sociedade civil em busca de soluções para reduzir as emissões de carbono. Também calculamos as receitas obtidas com a precificação do carbono, que podem ser usadas para ajudar a gerenciar a transição.
Em junho, o Fundo Monetário Internacional (FMI) propôs um modelo para a criação de um piso internacional para preço do carbono (ICPF, na sigla em inglês), que fixa um preço para as emissões atrelado ao estágio de desenvolvimento de cada economia, como forma de incentivar uma maior participação.
A precificação do carbono é apenas uma ferramenta que ajudará governos e empresas na transição para um futuro de emissões líquidas zero. Esperamos que essa pesquisa forneça informações úteis para os formuladores de políticas públicas que buscam reduzir as emissões globais a tempo de limitar os piores efeitos das mudanças climáticas sobre as pessoas e o nosso planeta.
"Descobrimos que a criação de um ICPF pode ser feita sem graves danos econômicos para os meios de subsistência e negócios, embora com efeitos um tanto desiguais em todo o mundo. Os custos para a sociedade e as empresas de não agir são muito maiores. Os desafios políticos e técnicos permanecem muito grandes, mas esperamos que a pesquisa incentive os países a considerar a precificação do carbono como forma de ampliar os esforços rumo às emissões líquidas zero a tempo de limitar os piores efeitos das mudanças climáticas sobre as pessoas e o nosso planeta”.
Para uma explicação detalhada dos modelos econômicos que fundamentam o relatório, consulte o adendo técnico da PwC.
“Há um movimento rumo à colaboração e ao compromisso em áreas de tributação diante dos desafios globais. Vimos isso recentemente com o acordo sobre um imposto global mínimo para as multinacionais. A ação coletiva sobre o clima é complexa, mas essencial para limitar o aquecimento global à meta do Acordo de Paris de 1,5 °C.”