Executivos da área de riscos entendem que é fundamental se adaptar. A maioria (61%) diz que o concorrente médio não sobreviverá mais de seis anos se não mudar seu modelo de negócio atual, de acordo com nossa Pesquisa Pulse de junho de 2024. Para gerenciar melhor a evolução dos riscos, eles estão priorizando capacidades avançadas, coordenação entre as linhas de defesa e maior influência na alta administração.
Mas há obstáculos no caminho. Pressões financeiras vêm limitando o financiamento necessário para identificação de riscos emergentes (73%), monitoramento avançado de riscos (75%) e serviços de terceiros (71%). Além disso, apenas cerca de um terço dos líderes de riscos são incluídos nas principais decisões de resiliência sobre operações, tecnologia e gestão de TI.
Como eles podem superar esses obstáculos?
priorizam ampliar a influência de sua função em toda a diretoria
A resiliência para lidar com um cenário de risco em evolução requer novas ferramentas e habilidades. É por isso que a maioria dos líderes de funções de riscos busca fortalecer suas capacidades e reinventar sua função. Mais de 80% estão priorizando várias iniciativas, incluindo desenvolver habilidades avançadas para lidar com riscos emergentes e requisitos regulatórios, colaboração entre as linhas de defesa e maior influência na alta administração.
Executivos de riscos têm uma visão sóbria e ponderada sobre as tendências e os riscos disruptivos que estão por vir. As principais preocupações incluem a disrupção tecnológica – que 71% dizem ser um risco moderado ou sério para sua empresa –, seguida por ataques cibernéticos mais frequentes e/ou mais amplos (67%), ambiente regulatório global (65%) e escassez de habilidades importantes na força de trabalho (65%).
P: Em que medida cada uma das seguintes alternativas é uma prioridade para a sua função? (Respostas “Média prioridade” a “Alta prioridade”).
Fonte: Pesquisa Pulse PwC, 11 de junho de 2024. Base: 673 entrevistados; base de líderes de risco: 83.
dizem que as pressões financeiras limitam sua capacidade de investir em tecnologias avançadas para avaliar e monitorar riscos
Quase a mesma proporção enfrenta limitações semelhantes em relação a obter financiamento para identificar e avaliar riscos emergentes, contratar fornecedores terceirizados para complementar habilidades, testar e racionalizar controles e fazer reengenharia de processos.
Trata-se de uma visão míope e uma economia pouco eficaz. Adiar investimentos em resiliência pode poupar dinheiro agora, mas custar caro à organização no longo prazo, não apenas em termos de disrupção e remediação, mas também porque se perde a oportunidade de inovar e capitalizar perspectivas de risco.
estão envolvidos na definição de estratégias de resiliência sobre operações, tecnologia e gestão de TI
Uma proporção um pouco maior afirma ter envolvimento estratégico no desenvolvimento da resiliência nas áreas de gestão da força de trabalho (35%), qualidade de dados (42%) e financeira (45%).
Paradoxalmente, os stakeholders mais bem informados sobre riscos e encarregados de mitigar risco são amplamente excluídos das decisões estratégicas sobre suas áreas. Essa omissão pode deixar as organizações desnecessariamente expostas e forçar as equipes de riscos a reparar danos depois que eles já afetaram a organização, uma solução alternativa cara e ineficiente. Também pode promover uma abordagem reativa ao risco, em vez de promover a busca de melhores soluções.
Nossa mais recente Pesquisa PwC Pulse, realizada de 15 a 22 de maio deste ano, entrevistou 673 executivos e membros do conselho de empresas da Fortune 1000 – ranking das mil maiores empresas americanas classificadas por receita – e de companhias de capital fechado sobre o ambiente de negócios atual, os riscos que os executivos enfrentam e os planos e prioridades estratégicos de suas empresas. Do grupo de entrevistados, 83 eram líderes de funções de riscos, incluindo diretores de riscos, diretores de segurança da informação e diretores de auditoria.