Farmacêuticas que industrializarem o uso de IA poderão dobrar seu lucro operacional até 2030, com um valor agregado global de US$ 254 bilhões anuais
São Paulo, 19 de setembro de 2025 – Tendências, que antes pareciam distantes ou graduais, impõem uma necessidade imediata de mudança no setor de saúde. Exemplo disso é o custo operacional estimado com doenças crônicas, que chega a US$ 47 trilhões, de acordo com o estudo global da PwC, The Future of Care. O dado faz parte o recém lançado estudo “A Reinvenção da Saúde”, da PwC Brasil, que mostra como estas mudanças vão além da digitalização de processos, mas exigem uma transformação profunda e coordenada nos modelos de negócios, nas estruturas operacionais e nas relações entre os agentes do ecossistema de saúde. Além de destacar o papel da inteligência artificial (IA) contribuindo fortemente neste processo não só como um agende de infraestrutura, mas como um acelerador no processo estratégico na saúde do futuro.
O estudo da PwC identifica quatro vetores fundamentais que têm acelerado essa transformação:
“Mundialmente, a saúde precisa se reinventar. O setor enfrenta pressões crescentes por causa da evolução lenta e precisa tomar decisoes orientadas por dados. Só assim será possível rever o modelo de atuação para garantir a sustentabilidade dos negócios e bons resultados a longo prazo”, afirma Bruno Porto, sócio e líder do setor de Saúde da PwC Brasil.
O sócio acrescenta que o momento das empresas priorizarem a digitalização dos modelos operacionais, transformar demandas pontuais em estratégias sólidas para enfrentar desafios presentes e futuros é agora. Para a PwC, a inteligência artificial (IA), antes vista como uma promessa, ocupa uma posição central na reinvenção do setor.
Quando industrializada, a IA tem o potencial de gerar ganhos significativos em performance, produtividade e qualidade do cuidado. Segundo o estudo Inteligência artificial na indústria farmacêutica, da Strategy&, as empresas farmacêuticas que adotarem a IA de forma escalável poderão dobrar seu lucro operacional até 2030, agregando até US$ 254 bilhões por ano à indústria global.
Para o futuro, a PwC prevê ainda que o ecossistema de saúde global passará por uma reconfiguração nos próximos dez anos: “Observaremos que este será um setor mais preventivo, mais personalizad, que a saúde será mais preditiva e proativa agindo antes que os problemas se agravem e que o cuidado esteja centrado no ponto de atendimento”, conclui Bruno Porto.
Nesta saúde do futuro, a PwC destaca que a IA é uma infraestrutura essencial nesta reinvenção da saúde. Seu valor não está apenas na automação, mas na capacidade de transformar a tomada de decisão, personalizar o cuidado e gerar inteligência contínua.
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