24ª Pesquisa Anual Global de CEOs da PwC

O amanhã em suas mãos: a agenda dos líderes brasileiros

A nova edição da nossa pesquisa revela que, um ano após o início da pandemia, executivos do Brasil e do mundo estão otimistas em relação à economia e aos resultados de suas empresas nos próximos 12 meses.

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Participação recorde de CEOs

Realizada em janeiro e fevereiro de 2021, a 24ª Pesquisa Anual Global de CEOs da PwC teve participação recorde de executivos brasileiros: a maior da história da pesquisa e a oitava maior do mundo.

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Otimismo cresce no Brasil e no mundo

Nossa pesquisa explora as visões de 5.050 líderes executivos em todo o mundo sobre o modo como eles estão reinventando suas empresas para mitigar os efeitos de disrupções globais – como o impacto da Covid-19 – e garantir um crescimento sustentável. Ao todo, 85% dos CEOs brasileiros e 76% dos globais acreditam que a economia global vai ter um desempenho melhor em 2021. É um nível recorde de otimismo desde quando começamos a realizar o levantamento e uma reversão marcante em relação ao ano anterior.

 

CEO Survey gráfico

CEO Survey Gráfico

Incerteza tributária preocupa brasileiros

A incerteza sobre política tributária, com 56% das menções, preocupa mais do que pandemias e outras crises sanitárias no Brasil (54%). O temor em relação ao excesso de regulação caiu da 4ª para a 10ª posição no ranking. Movimento semelhante foi registrado pela preocupação com a falta de infraestrutura básica, que pulou do 5º para o 16º lugar. Já ameaças cibernéticas (42%), mudanças climáticas (35%), “misinformation” (34%), declínio.

 

Expansão com foco em grandes economias

Quando perguntados sobre quais são os países mais importantes para as perspectivas de crescimento da suas empresas nos próximos 12 meses, os brasileiros mencionam principalmente Estados Unidos (40%) e China (33%). A Alemanha vem em um distante terceiro lugar, com 13% das menções. Já os países que mais apostam no Brasil como mercado mais importante para o crescimento são Argentina (44%) e Uruguai (41%).

Aceleração da transformação digital

No total, 61% dos CEOs brasileiros projetam aumentos significativos (de 10% ou mais) nos investimentos em transformação digital. Além disso, 47% apostam no desenvolvimento de talentos e líderes, mesmo percentual daqueles que planejam aumentar seus gastos em 10% ou mais em segurança cibernética e privacidade de dados.

O desafio das mudanças climáticas

O percentual dos CEOs brasileiros que consideram as mudanças climáticas uma preocupação extrema mais que dobrou no último ano – passando de 14% em 2020 para 35% em 2021. É um movimento mais acentuado do que o global, que registrou crescimento de 24% para 30%.

Preparação para enfrentar os riscos

Os CEOs brasileiros têm foco maior que os globais em obrigações tributárias (59% x 33%) e volatilidade cambial (56% x 38%), mas menos em:

  • Ameaças cibernéticas (44% x 59%)
  • Disponibilidade de competências essenciais (39% x 49%)
  • Distúrbios na cadeia de abastecimento (38% x 44%)
  • Mudanças climáticas e danos ambientais (32% x 40%)

Aumento de contratações no radar

Para os próximos 12 meses, 48% dos CEOs brasileiros dizem esperar um aumento moderado das contratações (3-9%) e 14% preveem um aumento forte (maior que 10%). Em relação aos próximos três anos a situação é ainda melhor: 51% consideram que haverá um aumento moderado e 31% acreditam em crescimento forte. 

Sinal de alerta sobre tributos

Ao todo, 73% dos CEOs brasileiros acreditam que o aumento da dívida dos governos elevará suas obrigações tributárias, enquanto 87% acham que precisarão mudar sua estrutura de custos por causa dessa tendência.

Destaques nas indústrias

Mais da metade dos líderes do setor de Agronegócio no Brasil (53%) está muito confiante nas perspectivas de rentabilidade para o próximo ano, uma proporção maior que a média brasileira (49%). Mas o nível de preocupação com ameaças entre eles também é maior. Na indicação dos principais mercados para ampliação dos negócios, Estados Unidos e China aparecem empatados em primeiro lugar (53%).

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Para 75% dos líderes globais do setor de Serviços Financeiros, a economia deve melhorar nos próximos 12 meses, praticamente o mesmo índice da média global (76%). Já a confiança na melhoria da rentabilidade no mesmo período é ligeiramente inferior: 62% contra 65%. Em relação às preocupações, as ameaças cibernéticas aparecem em primeiro lugar.

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Os líderes globais do setor de Consumo estão menos confiantes nas perspectivas de rentabilidade nos próximos 12 meses que a média global (55% contra 65%) e também menos otimistas com relação à economia (69% contra 76%). Mas a confiança no crescimento da empresa é quase a mesma. No ranking das dez maiores ameaças, pandemias e outras crises sanitárias aparecem isoladas na frente.

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O otimismo em relação à economia nos próximos 12 meses é menor entre os líderes globais do setor de Saúde que a média global (68% contra 76%), mas a confiança no crescimento da empresa é maior (42% contra 36%). Cultura e comportamentos no ambiente de trabalho aparecem na frente entre os aspectos da estratégia para a força de trabalho que serão alterados para causar o maior impacto na competitividade da empresa.

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No total, 74% dos líderes globais da indústria de Energia, Serviços de Utilidade Pública e Recursos Naturais (EUR) estão otimistas em relação à economia nos próximos 12 meses. Mas o percentual dos que confiam na melhoria da rentabilidade é bem menor: 57%. Para metade dos entrevistados, pandemias e outras crises sanitárias são a principal ameaça, seguida de incertezas em relação à política (45%).

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“Após um ano de tragédia humana e grandes dificuldades econômicas, é encorajador ver que as pessoas responsáveis pela tomada de decisões de investimento e por contratações de pessoal estão se sentindo cautelosamente otimistas em relação ao ano à frente.”

Marco Castrosócio-presidente da PwC Brasil

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Marco Castro

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Sócio-Presidente, PwC Brasil

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